A Umbanda, uma religião de muitas tradições, ainda hoje é vista com maus olhos por algumas pessoas. Estamos aqui para mostrar que a Umbanda é uma religião de fé e caridade, aonde a primeira lei é: Ame ao teu próximo como se fosse tu mesmo.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Evento 15/09/2012


Povo de santo, compareçam!!
Tragam as suas ideias , precisamos nós unirmos para conseguirmos nossos direitos de liberdade de culto.

Esperamos a todos!

Axé!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Postura nos Templos


O sucesso dos trabalhos efetuados em uma sessão espiritual depende, em grande parte, da concentração e da postura de médiuns e assistentes presentes.
Os templos umbandistas são locais sagrados, especialmente preparados para atividades espirituais, e que têm sobre seus espaços uma cúpula espiritual responsável pelas diretrizes básicas de amparo, orientação e segurança daqueles que, ou buscam ali a solução ou o abrandamento de seus males, ou dos que emprestam sua estrutura física para servirem de veículos à prática da caridade.
Apesar disto, alguns participantes julgam que, por tratar-se de culto de invocação, não se deve dar a devida atenção e respeito, sendo tais virtudes ausentes nestes indivíduos.
Devemos lembrar que o silêncio e a pureza de pensamentos são essenciais ao exercício da fé.
Alguns assistentes, e mesmo alguns médiuns, dirigirem-se desrespeitosamente aos espíritos trabalhadores. Debocham de suas características e duvidam de sua eficiência. Entretanto, quando passam por uma série de sofrimentos físicos e espirituais, tendo recorrido inclusive a médicos, sem êxito, recorrem àqueles mesmos espíritos que outrora foram alvos de sua indiferença. Restabelecidos, atribuem sua melhora ao acaso.
Devem, médiuns e assistentes, observar o silêncio e o pensamento em situações ou coisas que representem fluídos do bem. Este procedimento tem como conseqüência a irmanação energética com os espíritos, decorrendo daí o derramamento sobre o terreiro do elixir etéreo da paz e da fraternidade.
O que se consegue do mundo astral é, antes de tudo, fruto da bondade e do merecimento de cada um. A conduta reta e positiva deve ser a tônica em uma agremiação umbandista, para que os Guias e Protetores possam instalar no mental e no coração de cada participante sementes de bondade, amor e proteção. A homogeneidade de pensamentos é instrumento de poder do ser humano, rumo a concretização de seus desejos, sendo fundamental que se apresentem límpidos e sinceros em uma Casa de Umbanda.

Fonte: 
http://www.centroespiritaurubatan.com.br 

É LEI.


O artigo 5º da Constituição Federal assegura:

"Todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza, garantido-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade."
Portanto, como a Constituição assegura que não deve haver distinção de qualquer natureza, católicos, protestantes, evangélicos, umbandistas, espíritas, budistas, muçulmanos, membros do Candomblé etc. são iguais em direitos e obrigações, estando, pois, submetidos às mesmas leis e devendo observar o inciso VI do artigo 5º da Carta Política de 1988, que diz:
"É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias."
 Ainda na Constituição Federal, o parágrafo 1º do artigo 215 deixa muito claro que a Umbanda, que é também evidente manifestação da cultura popular afro-brasileira, pode contar com a proteção do Estado para existir e resistir:

"O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e difusão das manifestações culturais.
Parágrafo 1º. O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e dos outros grupos participantes do processo civilizatório Nacional".

Na legislação infraconstitucional diretamente relacionada ao inciso VI do artigo 5º, o artigo 208 do Código Penal merece menção, haja vista que os crimes que define têm sido cometidos freqüentemente contra adeptos das religiões afro-brasileiras sem que se tomem providências primeiramente por uma nítida falta de interesse das autoridades e depois porque os adeptos, na maioria das vezes, não sabem que tais atos constituem crime.
"Artigo 208: Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
Pena - detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, ou multa.
Parágrafo único. Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem prejuízo da correspondente a violência".


Como fica a situação quando a policia, respaldada pelo poder do Estado, infringe a lei?
Se considerarmos que a proteção aos locais de culto e a suas liturgias é garantida na forma da lei, é dever da polícia, quando solicitada, prestar assistência aos adeptos para que possam cumprir seus rituais com segurança e não impedi-los, por exemplo, de fazer suas oferendas. Fazer uma oferenda a Exu numa encruzilhada é um direito, assim como é um direito do crente pregar em praça pública ou do católico fazer procissões. A polícia também não pode invadir um terreiro de Umbanda, a menos que observe os trâmites legais.
Todos têm direito à liberdade religiosa, que não atinge um grau absoluto, pois não são permitidos a nenhuma religião ou culto, atos atentatórios à lei, sob pena de responsabilidade civil e criminal. Um adepto de determinada religião, por exemplo, não pode evocar o inciso VI do artigo 5º da Constituição, ou seja, suas convicções religiosas, para livrar-se dos crimes estipulados no artigo 208 do Código Penal. Há que se observar o inciso VIII do artigo 5º da Constituição, que diz:

"Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei".

O Brasil, por meio do Pacto de São José da Costa Rica, se comprometeu a respeitar o sentimento religioso, avalizando o documento que no artigo 12.1 da Convenção diz:

"Toda pessoa tem direito à liberdade de consciência e de religião. Esse direito implica a liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças, bem como a liberdade de professar e divulgar sua religião ou suas crenças, individual ou coletivamente, tanto em público como em privado".

Devem os templos de Umbanda e seus responsáveis começarem a reivindicar os privilégios e isenções que a lei assegura aos ministros de confissão religiosa e às suas igrejas, como o direito a prisão especial, a contribuição à Previdência Social na qualidade de sacerdote e a desobrigação de recolher alguns impostos como o IPTU.
É importante também difundir a Lei nº. 7.716 de 5 de janeiro de 1989, não só entre as pessoas da Umbanda, mas para toda a sociedade, especialmente entre os negros que sofrem muito mais com o preconceito que, mesmo camuflado pelo mito da democracia racial, existe no Brasil. Isso serve para ratificar que o caminho para viver plenamente a cidadania é o da consciência, que passa, necessariamente, pelo reconhecimento das leis que asseguram os direitos de todos os cidadãos, brancos ou negros, crentes ou de Umbanda

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Arruda, Erva Fundamental.




Apesar de ter aplicação na medicina natural e até na preparação de bebidas, a arruda ficou famosa mesmo pelos seus "poderes" contra o mau-olhado e outras vibrações negativas. Não é fácil determinar quando surgiu a fama da arruda (Ruta graveolens) como erva protetora. O que se sabe é que em culturas muito antigas, são encontradas referências sobre seus poderes contra as "más vibrações" e seu uso na magia e religião.

Na Grécia antiga, ela era usada para tratar diversas enfermidades, mas seu ponto forte era mesmo contra as forças do mal. Já as experientes mulheres romanas costumavam andar pelas ruas sempre carregando um ramo de arruda na mão - diziam que era para se defenderem contra doenças contagiosas mas, principalmente, para afastar todos os males que iam além do corpo físico (e aí se incluíam as feitiçarias, mau-olhado, sortilégios, etc.).

Na Idade Média - época em que acreditava-se que as bruxas só poderiam ser destruídas com grandes poderes como o do fogo - a arruda reafirmou sua fama, pois seus ramos eram usados como proteção contra as feiticeiras e, ainda, serviam para aspergir água benta nos fiéis em missas solenes.

O uso desta planta nas práticas mágicas do passado é impressionante. Em todas as referências pesquisadas, encontrei receitas que empregam a arruda como ingrediente. William Shakespeare, na obra Hamlet, se refere à arruda como sendo "a erva sagrada dos domingos". Dizem que ela passou a ser chamada assim, porque nos rituais de exorcismo, realizados aos domingos, costumava-se fazer um preparado à base de vinho e arruda que era ingerido pelos "possessos" antes de serem exorcizados pelos padres.

A fama atravessou séculos e fronteiras: no tempo do Brasil Colonial a arruda podia ser vista com freqüência, repetindo a performance dos tempos antigos, só que desta vez, associada aos rituais africanos.Numa famosa pintura intitulada "Viagem Histórica e Pitoresca ao Brasil, o artista Jean Debret retrata o comércio da arruda realizado pelas escravas africanas. O galho de arruda era vendido como amuleto para trazer sorte e proteção. E não eram apenas as escravas que usavam os galhinhos da planta ocultos nas pregas de seus turbantes - as mulheres brancas colocavam o galhinho estrategicamente escondido nos seios. Outro fator teria reforçado o valor da arruda naquela época: a infusão feita com a planta era usada como uma espécie de anticoncepcional e abortivo.

Medicinal com reservas
Também conhecida como arruda-dos-jardins, arruda-fedorenta ou ruta-de-cheiro-forte, a arruda é uma representante da Família das Rutáceas.

É uma planta considerada sub-arbustiva ou herbácea, lenhosa, que apresenta caule ramificado, pequenas folhas verde-acinzentadas e alternadas. As flores também são pequenas e de coloração amarelo-esverdeada. Originária da Europa, mais especificamente do Mediterrâneo, a arruda se dá muito bem em solos levemente alcalinos, bem drenados e ricos em matéria orgânica. A planta necessita de sol pleno pelo menos algumas horas por dia. Sua propagação se dá por meio de estacas ou sementes.Trata-se de uma planta muito resistente que, se atendidas suas necessidades básicas de cultivo, dificilmente apresentará problemas. A colheita normalmente pode ser feita cerca de 4 meses após o plantio.

Quanto às propriedades medicinais da arruda é interessante, antes de prosseguir, fazer uma observação: há séculos, divulga-se que a planta apresenta propriedades muito ligadas ao desejo sexual masculino e feminino, mas de formas diferentes: seria um anafrodisíaco (ou anti-afrodisíaco) para os homens e um excitante para as mulheres. Ainda não foi possível comprovar a veracidade dessas indicações, entretanto, nos escritos (datados de 1551) de Hieronymus Bock, considerado um dos primeiros botânicos da história, havia a recomendação para que monges e religiosos ingerissem a arruda, misturada aos alimentos e às bebidas, para garantir a pureza e castidade. A verdade é que esta planta era realmente muito abundante nos jardins dos mosteiros.

Uma substância chamada rutina é a responsável pelas principais propriedades da arruda. Ela é usada para aumentar a resistência dos vasos sangüíneos, evitando rupturas e, por isso é indicada no tratamento contra varizes. Popularmente, seu uso é indicado para restabelecer ou aumentar o fluxo menstrual e, também, para combater vermes.

Como uso tópico, o azeite de arruda, obtido com o cozimento da planta, é aplicado para aliviar dores reumáticas. Seu aroma forte e característico, detestado por muita gente, é considerado um ótimo repelente, por isso a arruda é colocada em portas e janelas para espantar insetos.

A arruda é, ainda, muito usada na medicina popular para aliviar dores de cabeça e, segundo os especiaistas, isso pode ser explicado porque ela apresenta um óleo essencial que contém undecanona, metilnonilketona e metilheptilketona. Todas essas substâncias de nomes complicados possuem propriedades calmantes e, ao serem aspiradas, aliviam as dores e diminuem a ansiedade.

Apesar das propriedades medicinais conhecidas há séculos, o uso interno desta planta é desaconselhado pois, em grande quantidade, a arruda pode causar hiperemia (abundância de sangue) dos órgãos respiratórios, vômitos, sonolência e convulsões. O efeito considerado "anticoncepcional" na verdade é abortivo, pois provém da inibição da implantação do óvulo no útero, sendo que a ingestão da infusão preparada com a arruda para esta finalidade é muito perigosa e pode provocar fortes hemorragias.

Por incrível que pareça, a arruda também teve muita aplicação na culinária: suas sementes e folhas eram usadas para enriquecer saladas e molhos, em virtude das boas doses de vitamina C contidas na planta. Seu uso era considerado uma defesa contra o escorbuto. Além disso, a planta também servia para aromatizar vinhos.No sul da Europa, as raízes da arruda eram adicionadas a um tipo de bebida chamada "grappa", para funcionar como um licor digestivo.

Curiosidade

Existe uma história muito curiosa - não se sabe se é verdadeira - que relaciona a arruda ao "Vinagre dos quatro ladrões". Conta-se que no século XVII, a Europa padeceu com uma grande peste que dizimava centenas de pessoas por semana. Ninguém conhecia a causa da doença e muito menos a cura. Grandes cruzes vermelhas eram pintadas nas paredes para marcar as casas de pessoas atacadas pela praga. Alguns ladrões, porém, pareciam completamente imunes: entravam naquelas casas, roubavam os mortos e não adoeciam. Muito tempo depois, descobriu-se como esses ladrões se protegiam - era com uma espécie de vinagre, preparado com arruda, sálvia, losna, menta, alecrim, lavanda, cânfora, alho, noz-moscada, cravo e canela; tudo bem misturado em um galão de vinagre de vinho.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sincretismo de Santo Antônio com Exu



Sabendo que a Umbanda, segundo o Caboclo das Sete Encruzilhadas é “A manifestação do espírito para a prática da caridade”, qual a principal função desempenhada pelos Exus nos nossos Templos, Terreiros, Casas ou Centros?
Na Umbanda o Exu é uma Entidade (espírito) que cuida da Segurança da Casa e de seus Médiuns. Todas as religiões tem Entidades que cumprem esse papel, só muda o nome. Um bom exemplo disso são as comunicações recebidas por Chico Xavier e Divaldo Franco mostram a existência desses espíritos trabalhando também no Plano Astral.

A reunião de Exu ou Gira de Exu tem como finalidade descarregar os médiuns e os consulentes. Unindo suas energias eles são capazes de entrar em contato e orientar mais facilmente com espíritos que ainda não encontraram um caminho. Estes espíritos vivem entre os encarnados, prejudicando-os, obsedando e até mesmo trazendo-lhes um desequilíbrio tão grande que são considerados loucos. Para este trabalho eles necessitam muito de nosso equilíbrio e de nossa energia. Nosso equilíbrio é utilizado por eles no momento em que as entidades sofredoras se manifestarem com ódio, rancor, raiva, para que tenhamos bons pensamentos e sentirmos verdadeiro amor e harmonia para que desta maneira as desarmemos e não as deixemos tomar conta da situação e, quem sabe, até as persuadir a mudarem de caminho libertando-se assim do encarnado ao qual está ligada; nossa energia é utilizada em casos em que estas almas estão sofrendo com o desencarne, tristes, com dores, humilhadas, desorientadas, assim eles transformam as nossas energias em fluidos balsâmicos que as ajudam, em muito, na sua recuperação. Muitas destas almas desorientadas não conseguem nem se aproximar dos Terreiros de Umbanda, pois os Exus da Tronqueira ficam encarregados de fazerem uma triagem liberando a passagem apenas dos espíritos que eles percebem já estarem prontas para o socorro, ou seja, prontas para seguirem um novo caminho longe do encarnado ao qual estava apegada. Este trabalho de separação é feito por eles com muito empenho e seriedade e será muito melhor sucedido se o encarnado der continuidade ao mesmo, quando menos melhorando os seus pensamentos e se livrando da negatividade e do medo.

Laroyê Exu, Exu é Mojubá!

O Mal das fofocas e intrigas dentro de um terreiro de Umbanda.

A Umbanda é uma religião livre e aberta a todos, ou seja: livre, pois não se prende a uma doutrina exclusiva e restritiva, permitindo a cada ramificação e a cada terreiro, exercerem a sua própria doutrina e seus próprios fundamentos de acordo com seus guias espirituais; aberta, pois recebe a todos sem preconceito de crença, cor, status social ou econômico, ou preferências sexuais.

As casas de Umbanda estão sempre com suas portas abertas a todos, se motivando pela caridade no ajudar ao próximo e na educação moral e espiritual do ser humano.

O “código moral umbandista” se baseia no respeito às diferenças, no respeito a todas as crenças, e a todas as formas de praticar a religião de Umbanda que existem no mundo. É, no mundo, pois a Umbanda se tornou uma religião não só brasileira, mas que se encontra em vários países, como: EUA, Argentina, Uruguai, França, Suíça, Portugal etc.

Se preconceito, a Umbanda acolhe a todos e a todos tem uma palavra de força, de fé de conforto. Porém, os terreiros não são perfeitos, pois o material de trabalho dos Guias e Orixás somos nós, seres humanos que têm defeitos, manias, maus hábitos, defeitos morais e espirituais que os Guias têm de conviver, e, aos poucos, quando a matéria permite modificações, eles as fazem de bom grado, mas sabendo que nem tudo é passível de mudança. Só tempo é com muita paciência e boa vontade (com uma dose de determinação e aceitação do médium) é que as mudanças podem ocorrer (Umbanda não faz milagres, muito menos, os Guias e Orixás).

Um dos piores defeitos morais coletivos que pode existir dentro de um terreiro é a “fofoca”, e, com ela, as intrigas. Se existem fofocas isso demonstra que também existem inveja, ciúmes, vaidades, soberba ... Ou seja, uma série de maus modos que têm como termômetro a fofoca.

Normalmente o “médium fofoqueiro” não faz essa prática por mal. Ele a faz por um vício que traz de casa, do convívio familiar e que não foi corrigido em tenra idade, e que acaba se tornando um vício que persegue a pessoa dentro da própria família, em suas relações pessoais, no trabalho e, infelizmente, dentro de uma casa espiritual (não só nos terreiros de Umbanda, mas nas casas espirituais em geral: Igrejas, Centros Kardecistas, Terreiros de Candomblé etc).

O “médium fofoqueiro”, muitas vezes, não tem idéia do mal que acaba fazendo, pois se torna compulsivo e involuntário nas palavras (a língua acaba sendo mais rápida do que o pensamento racional e moral). Com isso acaba gerando desconforto dentro do ambiente do terreiro, pois finda no jogo cruel e imoral do “jogar uma pessoa” contra as outra, ou outras; amigos contra amigos, irmãos contra irmãos; Pai/Mãe de Santo contra o ou os filhos; os filhos contra o Pai/Mãe de Santo. Ou seja, gera um caos, onde o “médium fofoqueiro” fica olhando e se divertindo com tudo aquilo, sem dar conta do estrago que está fazendo.

As situações podem chegar a um ponto tal que as próprias “entidades” do “médium fofoqueiro” passam a absorver esse mal, ou o médium passa a ser anímico a tal ponto que suas “entidades” passam a também fazer fofocas, tais como: “tem uma pessoa aqui no terreiro que diz ser sua amiga, mas que vai te passar a perna”; “você deveria tomar cuidado, pois tem gente aqui dentro de olho no(a) seu(ua) homem/mulher”; “o cavalo de fulano fez aquelas obrigações, mas o seu não faz ...”.

Essas situações são terríveis e acabam marcando o próprio médium, e, sem dizer, as suas “entidades”, pois acabam, ele/ela e as entidades, perdendo a credibilidade, a confiança. Nesse ponto, onde antes havia “o veneno pernicioso da fofoca” gerado pelo médium, ele acaba colhendo o próprio fel que plantou. Caindo em desgraça diante dos irmãos e da própria assistência, fazendo com que o Guia chefe da casa ou o próprio sacerdote chefe, acabe tendo que tomar medidas drásticas, como: a suspensão, a bronca pública ou mesmo a expulsão do médium do terreiro.

Porém, como lidar para que as coisas não cheguem a um ponto extremo de ter que expulsar um “médium fofoqueiro” de um Terreiro?

Inicialmente as queixas devem ser levadas ao Guia chefe da casa e/ou ao Sacerdote de comando do Terreiro, para que ele possa avaliar essas queixas. Caso as mesmas sejam pertinentes, o “médium fofoqueiro” deve ser chamado, tendo em vista que a pessoa não faz essa prática por ser ruim, mas porque tem problemas diversos (baixa estima; ciúmes inexplicáveis; é muito possessiva e não aceita dividir ou ter perdas; problemas de relacionamento em casa: marido, pais ou filhos; é uma pessoa, muitas vezes, amarga com a vida e com as pessoas em volta dela, frustrada nos relacionamentos pessoais, nos relacionamentos familiares, no trabalho ou com sua própria aparência etc). Assim deve-se tem muito tato para conversar com o médium para que ele não se sinta perseguido ou constrangido (Normalmente o “médium fofoqueiro” e uma pessoa que se sente perseguida diante de qualquer problema, principalmente dentro daqueles que ela tenha provocado – isso é uma forma de autoproteção ou fuga do problema. Também se sente constrangido por qualquer motivo e diz, gagueijantemente, que não foi ele/ela colocando a culpa em outrem ou em ciúmes e invejas; chora copiosamente ou, em casos de fuga, se deixa receber um kiumba que diz que “vai levar, foi trabalho mandado ou algo do gênero”, fazendo muito estardalhaço e sendo agressivo). No todo a conversa deve ser franca é concentrada no problema colocado e se a pessoa tem idéia do que fez, buscando-se sempre os motivos (coerentes ou não).

O “médium fofoqueiro” deve entender que aquele tipo de prática não pode existir dentro do terreiro, ficando claro que punições são cabíveis a esse tipo de prática, podendo chegar à expulsão. Caso as coisas tenham ido para o lado dos Guias do “médium fofoqueiro”, os mesmos devem ser convocados e chamados à atenção, pois não estão cuidando do “cavalo” devidamente, e, acima de tudo, estão permitindo o animismo e a falsa espiritualidade residirem no médium.

O sacerdote também deve buscar saber o estado espiritual e mental do médium para que ele possa ser tratado e/ou cuidado (se for espiritual no espiritual, o Guia chefe da casa deve ser consultado para ver o que pode ser feito em termos de descarregos, banhos, oferendas e/ou obrigações; se for no material/mental, deve-se indicar um Guia da casa para acompanhar o médium, e, dependendo da gravidade do problema, um psicólogo, terapeuta ou mesmo um psiquiatra, deve ser recomendado).

O “médium fofoqueiro” deve ser sempre monitorado até que os problemas sejam sanados, e o bem estar volte à comunidade como um todo.

O trabalho espiritual é constante e não adianta acreditar que as coisas irão se resolver sozinhas ou pelo Astral Superior. Esse é um pensamento muito comodista, pois as coisas dos homens, em geral, são resolvidas pelos próprios homens ou com apoio e intervenção da espiritualidade através dos Guias. Se as coisas são deixadas de lado por medos vários, elas tendem a crescer a um ponto do insuportável, onde acabamos tomando medidas ou posicionamentos extremos, onde poderíamos ter uma ação mais preventiva ou pró-ativa para evitar ou sanar os problemas.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

AS FIRMEZAS DE UM TERREIRO


Muito se tem ouvido falar nos meios umbandistas com relação às firmezas necessárias para um bom andamento dos trabalhos num terreiro de Umbanda.
Logicamente que toda parte ritualística de uma Casa tem razão e função de ser, uma vez que a própria Umbanda tem fundamentos e é preciso preparar os mesmos como é falado em uma curimba de defumação.
É extremamente necessário, que a casa tenha os seus pontos de Axé,  neles destaca – se a Tronqueira do Exu, a Casa das Almas, os assentamentos dos orixás, as firmezas de porteiras e as firmezas do altar.
 Porém, além das firmezas materiais que estão ligadas aos elementos de trabalho dos Orixás, Guias e Entidades e que são catalisadoras das energias necessárias para esses trabalhos, ora servindo como força agregadora de energias positivas, ora desagregando as negativas, há outra firmeza de fundamental importância.
E qual seria essa firmeza?
A firmeza que me refiro meus filhos é a firmeza interior de cada médium de Umbanda.
Mas como se dá essa firmeza?
Se dá através da humildade, do exercício do amor ao próximo e da caridade prestada sem pedir ou esperar nada em troca.
A firmeza interior trabalhada na humildade permite ao médium o esclarecimento de que ele não sabe tudo, que sempre estará em aprendizado pois a Espiritualidade por mais que ensine ainda não deu a palavra final. Dessa forma o médium sempre estará acrescentando ao seu aprendizado ensinamentos novos, iniciando-se assim para ele sempre novas etapas, que devem ser ultrapassadas com muito respeito, amor, dedicação, renúncia e fé.
A firmeza interior pautada no exercício do amor ao próximo fará o médium se ver novamente no lugar do outro que chega na Casa em busca de ajuda, auxílio, esclarecimento e compreensão como o próprio médium chegou um dia.
A firmeza originada na caridade fará o médium entender que não deve julgar quem quer que seja e que muitas vezes ele sofrerá ingratidão e descrédito por parte de algumas pessoas ao verem seus pedidos negados pelas entidades de Umbanda que não barganham e nem trabalham contra as Leis de Deus.

 Se hoje meus filhos já caminharam mais um pouquinho, mais motivos tem para buscar o exercício dessa firmeza interior.
 Ser médium dentro do templo é muito fácil! O difícil é colocar-se como médium no dia-a-dia onde a sociedade pede muitas vezes uma postura não tão condizente com os ensinamentos de paz, amor e fraternidade deixados pelo Nosso Senhor Jesus Cristo.
Lembrem-se filhos de fé, é através de vossas atitudes que o templo do qual você faz parte será representado, é através das vossas condutas que a Umbanda será mostrada a outras pessoas.
Médium, sinônimo de ponte, meio, instrumento. Que o médium de Umbanda seja um instrumento dócil nas mãos de Pai Oxalá para que assim as bênçãos de amor e luz possam se fazer na Terra.

Axé a Todos.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O Amaci e sua importância para os Umbandistas


O ritual do Amaci (ervas) é desenvolvido de acordo com cada casa, mas em geral observo que todas, estipulam que as as obrigações desses dias está uma dieta controlada abolindo-se completamente as carnes, principalmente a vermelha, outras abstinências como sexo, bebidas alcoolicas e lavar a cabeça, entre outras coisas, com dias que podem variar de 3 a 7 dias.
Em nossa casa o Amaci, o ritual se dá, em suma, por meio de uma lavagem da cabeça, um banho no chacra coronário, trazendo a vibração do Orixá do médium para mais perto desse filho.
Junto com a lavagem que é uma imantação dos chacras, existem outros ritos que têm a finalidade de imantar e harmonizar os chacras bem como os corpos astrais e etérico para a prática mediúnica voltada para a Caridade

1) apresentar o filho ou a filha para o seu Orixá como um de seus instrumentospara o exercício de Seu Amor e de Sua Luz;
2) imantar e entregar a coroa do médium para o seu Orixá Ancestral ou Regente;
3) iniciar o médium como um membro ativo da Umbanda, com responsabilidades e compromissos com os Orixás (compromissos e responsabilidades são amar o próximo, dedicar parte de sua vida para exercer sua religião com amor e respeito e disciplina. Doar suas energias e tempo para o bem de teu próximo, doar seu corpo, mente e alma para promover a caridade - o amor essencial.)
4) manter esse médium assistido e cuidado, já que sua coroa vibrará na intensidade e na força da Casa, sendo alimentado seu chacra coronário constantemente, garantindo mais segurança e harmonia para esse filho ou filha, possibilitando um maior cuidado e zelo do Pai-de-Santo com seus filhos do ponto de vista espiritual.
5) Desbloquear condensações energéticas negativas; Limpar a coroa; Desobstruir o chacra coronário (alto da cabeça), onde as irradiações nos chega de forma vertical, purificando e energizando na vibração do Orixá que está sendo aplicado; Sintonizar a irradiação.

É de suma importância que após sua aplicação o “médium” cubra com um pano branco sua coroa. O amaci é preparado pelo dirigente espiritual, onde o mesmo terá um preceito a ser seguido antes de manipulá-lo.


Aviso



segunda-feira, 26 de março de 2012

DIA NACIONAL DA UMBANDA

Acabo de ser informada que a Comissão de Educação do Senado Federal, instituiu em 20/03/2012, o dia 15 de Novembro como DIA NACIONAL DA UMBANDA.
Gratidão e agradecimentos mais do que especiais ao ex-deputado Carlos Santana (RJ) que entrou com o Projeto, ao amigo, irmão e deputado federal Vicentinho do PT (SP) que desde o primeiro momento abraçou a causa da comunidade umbandista, ao seu chefe de gabinete Paulo César pelo empenho e correria durante a última semana, e aos companheiros Cássio Ribeiro e Josa Queiroz presidente e vice da FUCABRAD, pelas inúmeras reuniões e idas à Brasília, e por acreditarem no nosso sonho.
Que nosso Pai Maior os abençoe. Hoje e sempre !!!
“Um sonho que se sonha só, é só um sonho, um sonho que se sonha junto, é realidade” (Paulo Freire).

sexta-feira, 16 de março de 2012

Conselhos do Nego!









FILHO DE FÉ TEM QUE TER DISCERNIMENTO.




FILHO DE FÉ NÃO PODE SAIR AJUDANDO OUTRAS PESSOAS SEM TER DOMÍNIO COMPLETO SOBRE A SITUAÇÃO.



NÃO PENSE QUE SÓ PORQUE AS ENTIDADES RECEITARAM PARA UMA PESSOA, QUE A MESMA RECOMENDAÇÃO SERVIRÁ PARA TODAS.



NÃO É PORQUE UM BANHO É BOM PARA VOCÊ, FILHO VAI E RECEITA À UMA PESSOA EM DIFICULDADES.



NÃO É PORQUE NO SEU CAZUÁ FAZ DE UM JEITO, QUE FILHO TEM QUE METER O BEDELHO NO CAZUÁ DE OUTROS IRMÃOS.



APRENDA PRIMEIRO, PARA DEPOIS QUERER ENSINAR.
FILHO TEM QUE ENTENDER QUE AINDA É APRENDIZ E APRENDIZ NÃO PODE SER PROFESSOR...



LEMBRE-SE, O CAMINHO É LONGO, O APRENDIZADO É DURO E SE LEVA MUITAS LUAS GRANDES PARA SE APRENDER O MÍNIMO NECESSÁRIO PARA AGIR SOZINHO E SEM CORRENTE DE VOSSOS IRMÃOS...



AO INVÉS DE FILHO AJUDAR O PRÓXIMO, PODE BOTAR TUDO A PERDER...



ADOREI AS ALMAS!!! Saravá.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Museu Afro em São Paulo

VOCÊ SABIA?! Que temos em São Paulo, o MUSEU AFRO BRASIL, que possue um acervo com mais de 5 mil obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e estrangeiros, produzidos entre o século XV e os dias de hoje?! Temos sim...E o Museu Afro Brasil é um museu histórico, artístico e etnológico, voltado à pesquisa, conservação e exposição permanente de objetos relacionados ao universo cultural do negro no Brasil, ainda, é uma instituição pública, subordinada à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e administrada pela Associação Museu Afro Brasil - Organização Social de Cultura. Atualmente, o Museu está divido em 06 núcleos, e um deles é sobre as Religiões Afro-Brasileiras

http://www.museuafrobrasil.org.br/

terça-feira, 6 de março de 2012

A Visita









Lá vai o velho caminhado pela estrada. É noite quando chega à cidade. Poucos notam sua presença. A cidade tem pressa, o trânsito está insuportável. Pessoas preparam-se para chegar em casa, outras para ir à escola. Muitos cansados e desiludidos enfrentam horas de fila na vã esperança de obter uma colocação no mercado de trabalho.

Ele observa as pessoas, tem pena daquele que já não carregam a esperança dentro de si.

Vagarosamente caminha em direção ao bairro nobre da cidade. Lá chegando aborda um abastado senhor. Pede-lhe um prato de comida. Como resposta recebe um monte de impropérios. É escorraçado dali, pois a segurança é acionada. Entristecido, dirige-se à periferia. Avista uma casinha de alvenaria, é atendido por uma senhora jovem, em cujo rosto percebe as marcas da tristeza. Pede-lhe comida.

A moça argumenta que todos ali estão passando por dificuldades. O marido está na cama sofrendo grave enfermidade. Ela está desempregada, assim como os dois filhos mais velhos, o pequenino já não vai à escola, pois o dinheiro para a compra de material foi usado com remédios para o esposo.

O velho ouve o relato emocionado. Prepara-se para ir embora, mas ela o surpreende convidando-o a entrar. Diz: "onde comem cinco, comem seis".
Sobre a mesa arroz, feijão e ovos fritos. Tudo o que podem fazer. Todos se sentam à mesa, menos o esposo que permanece no quarto gemendo de dor.

Antes de iniciarem o jantar, ela convida a todos para rezarem, pedindo a Oxalá que abençoe aquele alimento e as pessoas que moram na casa, e também pede saúde ao amado esposo. Faz mais do que isso, durante a prece, ela pede a Zambi que guie os passos do visitante, sinceramente comovida com a sorte de um velho solitário e errante.

O velho sorri para ela emocionado e agradecido. Ela explica que é Umbandista, freqüenta um terreiro ali mesmo no bairro. Está na gira há pouco tempo, mas ama profundamente os Orixás e Guias, pois foi com eles aprendeu a ter paciência e fé, nunca se desesperar, e a estar sempre pronta para prestar à caridade. E assim ela foi com prazer e alegria.

É verdade que a família passa por dificuldade, mas, isso não os torna rancorosos ou revoltados. Assim que eles terminaram o jantar, o velho agradece a hospitalidade e deseja boa sorte a todos da casa. Lá fora a noite já chegou.

Se dependesse da família, ele dormiria ali, porém a casa é tão pequena que isso seria quase impossível. Ainda assim, ofereceram para ele o sofá da sala. Ele agradece e acalma a todos dizendo que realmente deve partir. Antes pede para ver o marido que está no quarto gemendo de dor.

Ato contínuo adentra no quarto. Nesse momento algo de muito estranho acontece: uma enorme luminosidade toma conta do dormitório. O doente que até então gemia grita emocionado. A esposa e os filhos estavam na cozinha correm assustados.

Encontram o homem sentado na cama chorando emocionado. Nem sinal do velho.

Após o choro a revelação.

Quando o velho entrou no quarto suas roupas se transformaram numa roupa de palha e forte luz saiu dele, envolvendo o doente que imediatamente se curou. Agora aquela família toda chorava. Lá fora na estrada, Obaluaiê sorria feliz e seguia sua caminhada.




Axé.

segunda-feira, 5 de março de 2012

10 Passos para o Crescimento Espiritual






1 passo: Ter objetivo na vida
Uma pessoa sem objetivo é como uma folha seca ao vento.É levada para qualquer direção, em qualquer momento.
Existe dois tipos de objetivos: os materiais e os espirituais.
Os ligados á matéria são: automóveis, jóias, roupas,imóveis, etc...
E os espirituais são: as conquistas mais duradouras como por ex: desenvolver a paciência,ter mais equilíbrio, ser mais otimista, entre outros exemplos.
O planejamento é imprescindível para que todos os objetivos se concretizarem.



2 passo: Desenvolver a auto- estima
O amor próprio é a maior virtude que podemos ter.Quem não se ama leva uma vida amarga e espalha pessimismo ao seu redor.A busca de si é primordial para qualquer realização na vida.A virtude de ter auto estima pode garantir o prazer e a alegria de estar passando por este lindo planeta.



3 passo: Aprender a utilizar a mente
Temos um super computador capaz de realizações ilimitadas que está anatomicamente embutido em nosso crânio.Aprender a programá-lo é fundamental, pois através do poder da mente, geramos energias que dão forças para o dia- a- dia.Estas energias em forma de um campo eletromagnético, também conhecida como aura, atraem o que desejamos,influencia pessoas, pode curar e principalmente materializar os nossos sonhos.



4 passo: Ter uma personalidade agradável
Tratar bem as pessoas, aprender a colocar-se no lugar delas, chamá-las pelo nome,ser humilde, interessar-se por elas, saber ouvir e principalmente elogiar,reconhecer e respeitar, são atitudes que lubrificam as engrenagens do dia-a -diae devem ser utilizadas para quem quer prosperar.
São as pessoas que nos levantam e que, no alto, nos mantém.
Criar relações desarmoniosas faz minar energias celestiais contidas no coração,as quais poderiam ser canalizadas para grandes realizações.



5 passo: Desenvolver a persistência
O fracasso é o sucesso em processo. Desistir de um sonho é o mesmo que anunciar que está morrendo.A persistência é a mãe do sucesso. É ela que materializa os nossos sonhos. Mas é importante lembrar,dos ensinamentos da oração: Pai, me dê forças para as coisas que eu posso mudar, serenidade paraas que não posso e sabedoria para distinguir uma da outra.



6 passo: Ter flexibilidade para mudanças
A velocidade de mudanças no mundo é algo assustador.Uma mente inovada e criativa é fundamentalpara a sobrevivência, principalmente na vida profissional. O que deu certo no passado, não garanteo sucesso do presente. Devemos estar atentos a perceber que a vida é diferente a cada dia.Pessoas que estão fazendo as coisas do mesmo jeito que sempre fizeram, estão ficando para trás.Mudar para melhor é a única saída.



7 passo: Mudar a vida das pessoas
Cada um de nossos pensamentos, palavras e atitudes que envolve nossos projetos de vida,se estiverem embaçados com o desejo sincero de ajudar as pessoas, recebe uma poderosaforça cósmica, que faz prosperar com muito mais intensidade, tudo aquilo que nos propomosa fazer. Quando temos umas boas intenções, estamos automaticamente em sintonia com asleis do universo, sensibilizamos os anjos e podemos construir com a segurança de prosperar.



8 passo: Conhecer e usar os dons e talentos
Nossos dons e talentos são as maiores ferramentas que temos contra a pobreza e a falta de realizações.A falta de auto conhecimento é a maior causa do fracasso, pois quem tem consciência dos verdadeirosdotes naturais pode produzir diamante, pois já descobriu que a sua alma é feita de um material superior.É como se Deus, tivesse nos dito: Meu filho, você vai nascer na Terra e vai ser muito próspero, mas seránecessário utilizar de seus dons e talentos. Mas quando ele disse a palavra próspero, nós mergulhamosansiosamente em direção á Terra, não terminamos de ouvir o restante da recomendação.



9 passo: Trabalhar com amor
Colocar amor no trabalhar, é essencial para o sucesso. Nunca vamos conhecer alguém bem sucedidaque não tenha prazer no que faz, ou que trabalhe apenas por obrigação ou necessidade. Quem trabalhacom amor está empregnado de vida , energia positiva e prosperidade em tudo que toca. Realizar trabalhoscom dedicação e amor é fazer juz de ser filho de Deus



10 passo: Conversar com Deus
Sentir a presença de Deus, independente de religião ou seita que se segue, é estar em contato comtoda a abundancia existente. Devemos saber entregar-se a Ele, perceber que somos abundantes pornatureza e que a prosperidade é como oceano, onde cada um pega o que o coração permite.E lembra-se de desfrutar de todo o oceano, enquanto corações pobres e egoístas disputam parapegar baldinhos de água, se esquecendo que já tem um oceano.
Esta é uma das principais questões que limita a humanidade á prosperar.
Uma pessoa não morre afogada por cair na água, mas por ficar debaixo dela.
Nunca deixe o desanimo predominar em sua vida.
Vá á luta!!!!
A maior virtude da vida é que ela pode ser reconstruída a qualquer momento.
Coloque tijolos de fé, sobre um alicerce de entusiasmo.
Pinte com cores alegre e decore com gestos de bondade.



As 7 Forças dos Médiuns.

1 - O AMOR - É O Supremo criador, o poder absoluto que gerou a natureza e todas as outras coisas É a força eterna, fonte do tudo e do nada. O amor é a base de tudo, envolve a estrutura de todos os fatos no desenvolvimento.

2 - A PIEDADE - É o sentimento de devoção e de dar auxílio, ajudar, compadecer do sentimento alheio. Bondade para com o próximo, que causa para o médium um bem-estar no ato. É a força doada pelo Criador do Céu e da Terra, exemplificada na criação do Universo astral, como segunda via de evolução para voltar ás origens.

3 - A HUMILDADE - É o sentimento de simplicidade nas expressões a si mesmo; submissão á força superior; conhecimento de sua razão e respeito á do outro. Pedir com devoção conhecendo o seu valor e o da fonte superior. Conhecer o seu lugar, o seu eu, a sua missão, para seguir o seu caminho com resignação.

4 - A FÉ - É o sentimento da crença, do credito, do valor recebido, a confiança, a graça alcançada vinda de "cima", das forças superiores. É também, complemento da força da humildade.

5 - A FIRMEZA - Esta é a força adquirida pela sabedoria. O equilíbrio de forças adquirido através da pesquisa, do interesse, na busca dos conhecimentos das Leis Sagradas. Conhecendo estas Leis, terá forças para saber como agir e porque agir. É saber pagar o que deve, para receber o que merece.

6 - A SEGURANÇA - Forca adquirida pelo conhecimento da origem das coisas. Só se sente seguro em determinado lugar quem conhece profundamente este lugar. Quando estamos numa ponte, só nos sentimos seguros quando vemos as suas estrutura, suas bases, o material de que é feita, quem a fez e com que finalidade. Conhecendo a origem da ponte, então nos sentimos seguros. E nós, o que somos?, Como nos sentimos seguros de nós mesmos sem conhecer a nossa origem!

7 - A FORÇA - É o conhecimento dos rituais e da magia. A força do médium depende de seus conhecimentos da mística espiritual. Estes conhecimentos são adquiridos á medida que são merecidos e dados ou autorizados pelo Pai de Coroa (guia de frente), seja ele de uma banda ou de outra. Se o médium conhece as Leis Sagradas, ele sabe a que caminho leva uma banda ou outra, se está na banda de Luz (quem conhece a Luz, também conhece as trevas e por isso prefere a Luz), seu caminho será conduzido pela Luz. Se a força do médium é adquirida pelas trevas (quem vive nas trevas é porque não conhece a Luz), seu caminho será conduzido pelas trevas. O símbolo da forca de um médium é o próprio ponto de força de seu Pai de Coroa.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O Seu Presente Faz o Seu Futuro


"O futuro não é um presente dos céus, dado a alguns eleitos por pretensos procuradores do criador, nem por agenciadores desta ou daquela fé.
É a nossa conduta de agora que ensaia e prepara realmente o futuro, sempre construção pessoal e, portanto, constitui uma tarefa intransferível. Podemos e devemos aprender com tudo e com todos, mas jamais esperar que alguém possa fazer por nós o que só nós mesmos podemos fazer.
Que mérito haveria num futuro, próximo ou afastado, construído por outros? E será que ele seria do nosso agrado e segundo nossas necessidades?
A vida nos dá, cotidianamente, as oportunidades dessa construção lenta e difícil, cheia de percalços e tropeços, mas necessária. Colheremos exatamente o que semearmos.
Aquele que semear arroz jamais colherá trigo, assim como aquele que semear vento só poderá colher tempestade. O futuro é, por isso mesmo, uma projeção do presente. Podemos alterá-lo para melhor a cada momento, segundo a ação de nossa vontade voltada sempre para o Bem.
A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para frente.
Há quem despreze o passado como fonte de experiências, interpretando de modo equivocado o dito popular de que "águas passadas não movem moinhos". Essas águas passadas moveram moinhos e por isso são importantes como fontes de referência para ações e escolhas futuras. É lá no passado que se encontram os porquês de muita coisa de nosso agora, e que precisam ser revistos e modificados.
Visitar o próprio passado com a finalidade de colher material de reflexão é atitude sadia, mas arrastá-lo qual saco de pedras, num apego mórbido a situações e acontecimentos superados ou envelhecidos só pode trazer mais sofrimentos.
O futuro, por ser algo ainda por construir, precisa de material apropriado e vontade bem dirigida, donde a importância do passado, da vivência e da experiência por ele oferecida. Nossas escolhas serão mais seguras e melhores; nossas opções e caminhos se alargarão, oferecendo condições de entendermos melhor a nós mesmos e aos outros."

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Umbanda e Quaresma


Dentre os vários compromissos que os verdadeiros Umbandistas devem ter para com a religião que abraçaram, estão os de esclarecerem, difundirem e enaltecerem os reais valores, bases e diretrizes de nossa Sagrada Umbanda. Desta forma, observações, avaliações e conceitos devem alcançar e modificar determinadas condutas que, embora habituais, têm como base preceitos estranhos a nossa religião.

Neste contexto, reportemo-nos, sucintamente ao ato litúrgico católico nominado Quaresma. A Quaresma e o próprio nome revela, é um período de 40 dias que tem início após as festas ditas profanas (carnaval), culminando no domingo de páscoa. Tem como finalidade, segundo os católicos, preparar o indivíduo, mediante processos de conversão e penitência, para a expurgação de influências carnais e mundanas e a absorção de valores sagrados. Tal período litúrgico, afirmam alguns, se consolidou no final do século III, tendo sido citado no 1° Concílio (Assembléia) Ecumênico de Nicéia, no ano 325.

Não obstante respeitarmos esta prática religiosa, própria dos católicos, devemos ter em mente que tal habitualidade pertence ao catolicismo, e não a Umbanda. E por quê então um número razoável de terreiros fecham suas portas, suspendendo as atividades espírito-caritativas durante este período?
1° Influência dos tempos de Catolicismo:- muitas pessoas que hoje são dirigentes Umbandistas, no passado professavam a religião católica. Converteram-se à Umbanda, mas esqueceram-se de deixar na antiga religião preceitos próprios da mesma.
2° Justificação para longas férias: - encontram no período católico da Quaresma o meio ideal de justificarem sua vontade particular de descanso, de deleites materiais, sem serem alvos de críticas por estarem suspendendo atividade de auxílio espiritual aos necessitados, uma vez que a maioria não sabe o que é quaresma.
Os Umbandistas, consoante o que foi mencionado, devem ter consciência e convicção de que os terreiros são verdadeiros pronto-socorros espirituais e jamais poderão fechar suas portas a médiuns e assistentes. Ou será que a tristeza, a frustração, as demandas, as doenças, e outras situações negativas deixam de afligir as pessoas durante a quaresma?
Sejamos sensatos. A Umbanda é religião cristã. É fato. Não significa, no entanto, que tenhamos de aplicar atos litúrgicos alienígenas à mesma.
Se os católicos são de opinião que a melhor forma de expiar suas faltas é jejuar e fazer penitência, ficando na última semana dos 40 dias e a liturgia do catolicismo.
Nós umbandistas somos sabedores que o Oxalá não quer que soframos por Ele, mas sim que coloquemos em prática suas lições de amor, fé, caridade e fraternidade, virtudes que pregou quando encarnado, como alicerces seguros para a evolução da humanidade.
Reverenciemos o Cristo da Galiléia com trabalhos espirituais, que não podem parar, pois que o socorro é sempre urgente. A Umbanda é a manifestação do espírito para a caridade. E caridade é Jesus em ação.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A Minha Religião não faz MÁGICA



Minha Religião é de seres movidos pela paixão, que fazem o que amam, que respeitam o próximo como a si mesmo.

Minha religião usa a Magia da Natureza, o encantamento nos corações sofridos, o acalanto para as almas que choram, a palavra de conforto para aqueles que necessitam... Esta é a MAGIA!

A MAGIA dos Pretos Velhos que nas suas humildades trazem a sabedoria para os seus filhos de fé.

Minha religião tem pés no chão, para trocar e recebimentos de energia que a Natureza proporciona, veste branco porque usa a Magia e a pureza da cor...

MÁGICA???? No circo ou num show de Ilusionismo com certeza você acha...

Porque na UMBANDA vocês vão encontrar HUMILDADE, AMOR E CARIDADE.

Salve a UMBANDA!

Axé a Todos.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O Carnaval e a Umbanda.



O carnaval realizado no Brasil é a maior festa popular do mundo.Grande parte dos foliões brasileiros, no entanto, não conhecem asorigens e as implicações dessa festa. Para surpresa de muitos, ocarnaval é anterior a era cristã. No Egito, na Grécia e em Roma,pessoas de diversas classes sociais se reuniam em praça pública commáscaras e enfeites para desfilarem, beberem vinho, dançarem, cantareme se entregarem as mais diversas libertinagens.


O carnaval era uma prática religiosa ligada à fertilidade do solo. Erauma espécie de culto agrário em que os foliões comemoravam a boacolheita, o retorno da primavera e a benevolência dos deuses. NoEgito, os rituais eram oferecidos ao deus Osíris, por ocasião do recuodas águas do rio Nilo. Na Grécia, Dionísio, deus do vinho e daloucura, era o centro de todas as homenagens, ao lado de Momo, deus dazombaria. Em Roma, várias entidades mitológicas eram adoradas, desdeJúpiter até Saturno e Baco.


Na Quaresma, todos os cristãos eram convocados a penitências e àabstinência de carne por 40 dias, da quarta-feira de cinza até asvésperas da páscoa. Para compensar esse período de suplício, a Igrejamedieval fez "vistas grossas" às três noites de carnaval. Na ocasião,o povo aproveitava para se esbaldar em comidas, festas, bebidas eprostituições, como na antiguidade.

Na Idade Média, o carnaval passou a ser chamado de "Festa dos Loucos",pois o folião perdia completamente sua identidade cristã e se apegavaaos costumes pagãos. Na "Festa dos Loucos", tudo passava a serpermitido, todos os constrangimentos sociais e religiosos eramabolidos. Disfarçados com fantasias que preservavam o anonimato, os"cristãos não-convertidos" se entregavam a várias licenciosidades, queeram, geralmente, associadas à veneração aos deuses pagãos.


Com a chegada da Idade Moderna e a expansão marítima, o carnaval seespalhou pelo mundo afora, chegando ao Brasil, ao que tudo indica, noinício do século XVII. Trazido pelos portugueses, o ENTRUDO – nomedado à festa no Brasil – se transformaria na manifestação queconhecemos hoje.


No período de carnaval, muitas pessoas acabam expondo tendências decunho negativo e os desejos mais ocultos, desrespeitando-se moralmentepara satisfazer prazeres carnais sem limites. Através do alcoolismo,consumos de drogas e libertinagem, o campo vibratório destas pessoastorna-se propício à atuação dos kiumbas (espíritos obsessores ezombeteiros). Por esse motivo, nos dias que antecedem ao carnaval, osumbandistas fazem firmezas de Exus a fim de fortalecerem-se contra aação desses obsessores. Os guardiões têm por função impedir que essasenergias invadam o espaço daqueles que não comungam com taiscomportamentos. Os umbandistas não estão proibidos de brincar ocarnaval, mas se faz necessário que tenham responsabilidade consigomesmos. Afinal, nosso corpo é o primeiro templo.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A mediunidade




A mediunidade abrange diversos dons mediúnicos e todos eles podem ser desenvolvidos, sendo eles não apenas a incorporação, e sim a vidência a intuição e etc. As faculdades mediúnicas mais ostensivas devem ser devidamente colocadas sob controle dos seus possuidores, para seus equilíbrios psicológicos e sua aceitação social.






Para acolher, orientar e auxiliar o médium no domínio consciente de sua mediunidade e incorporá-la religiosamente à sua vida, realizamos o desenvolvimento mediúnico, junto com a iniciação do médium a doutrina umbandista, onde lhe é passado e orientado os fundamentos e historia da Umbanda.

Nos dias de desenvolvimento, mesmo tendo como foco a mediunidade de incorporação, trabalhamos de maneira a desenvolver os diferentes dons, por meio de atividades teóricas e práticas,onde o médium aprende primeiramente como funciona o seu corpo espiritual, como é o mecanismo de incorporação, quais os campos vibratórios, quais as energias positivas e as energias negativa, para após de obter esse conhecimento básico , começar a desenvolver a sua mediunidade.






Dentre os assuntos que são enfatizados, citamos a importância da reforma íntima, do aperfeiçoamento pessoal, pois todos os médiuns devem ser exemplo de conduta para a sociedade, pois são seres que foram escolhidos para ajudar o próximo e não deve ter atitudes que não condisse com um servo de nosso pai Oxalá, lembrando que todos que estão na terra, são humanos e não se devem privar das atitudes da terra, porem é necessário saber usar o equilíbrio e o limite para não tomar atitudes que não são compatíveis com a de médiuns.



Pai Felipe D´ Xangô.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Cambonos: Os médiuns de sustentação




Cambono é um secretário das entidades. Ele zela pelo bom atendimento, ajuda a dinamizar as consultas, facilita o trabalho das entidades e serve também como intérprete destas.
O cambono, na verdade, é um médium em desenvolvimento ou que não incorpora. Também podem ser utilizados os outros médiuns em regime de escala. O seu trabalho dentro do Templo é tão importante quanto o dos demais médiuns e, mesmo sem estar incorporado, ele é parte integrante de todo o trabalho espiritual, pois os Guias Espirituais se utilizam dele para retirar as energias que serão utilizadas no atendimento aos consulentes. Muitas vezes, um Guia Espiritual tem dificuldades de adentrar no íntimo do consulente devido à densidade energética presente na pessoa e lança mão da presença do cambono e, através deste, fazendo como que "uma ponte", consegue auscultar o íntimo da pessoa.
Como o trabalho do cambono é de secretário, ele deve, antes de tudo e se possível com um dia ou mais de antecedência, deixar preparado todos os apetrechos de trabalho que costumam ser utilizado pela entidade a qual irá cambonear. Ele precisa saber os hábitos de trabalho da entidade em dias de atendimento ou, se for a sua primeira vez, deve se informar sobre o que precisará ter em mãos, caso seja pedido, evitando assim atrasos desnecessários durante as consultas. O cambono, na verdade, precisa ter conhecimento de todo o culto e de todas as entidades, precisando, então, prestar muita atenção à atuação delas durante as giras.
Sempre que solicitado, o cambono deve ajudar as entidades a se comunicarem com os consulentes, desde é claro, que seja treinado para isso e também que seja muito atento a tudo o que a entidade solicitar. Na verdade, o cambono, em alguns casos, poderá explicar de uma forma mais simples ou mesmo interpretar o que for dito para que o consulente não distorça as palavras das entidades. Lembre-se de que para este trabalho o cambono deverá ser preparado em uma espécie de estágio nas Giras de desenvolvimento para que possa saber como as entidades trabalham.
O cambono, antes de qualquer coisa, é pessoa de extrema confiança do Pai ou Mãe da casa, assim como da entidade que estiver atendendo; portanto, caso perceba qualquer coisa estranha, qualquer coisa que não faça parte dos procedimentos normais, deve reportar-se ao Guia-chefe ou ao Pai ou Mãe da casa na mesma hora. É por isso que é tão importante, e necessário, que o cambono saiba todos os procedimentos de trabalho e todas as normas da conduta que entidades e médiuns devem ter dentro do Templo.
O fato de auxiliar nas consultas exige que o cambono seja discreto e mantenha sigilo sobre tudo o que ouvir, não se esquecendo de que ali estão sendo tratados assuntos particulares e que não dizem respeito a ninguém além da pessoa que estiver sendo atendida e da entidade. O sigilo é um juramento de confiança que todo o cambono deve ter e fazer.
Sem a ajuda de um cambono, os trabalhos tornam-se lentos e o atendimento aos consulentes ficaria difícil, principalmente se o Templo atender um grande número de pessoas. Para que tudo transcorra de forma satisfatória, a presença de um cambono é de grande necessidade dentro do Templo, mas este não deve jamais confundir a entidade com a pessoa, isto é, ele é cambono do Guia Espiritual e não daquele médium, que é apenas um irmão dentro do Templo. O que ele pode, sim, é perguntar ao médium com o qual trabalha como deve proceder para prestar um melhor atendimento à entidade durante os trabalhos.
Uma prática útil e aconselhável dentro de um Templo é a troca de cambonos entre as entidades. Isto traz um maior aprendizado aos cambonos e também faz com que estes se habituem a tratar todas as entidades da mesma forma, sem criar laços afetivos exagerados. Desenvolver afeto pelas entidades é comum, mas a afinidade espiritual só é saudável se não conduzir à dependência; portanto, o chefe da casa poderá decidir-se pelo trabalho alternado e, nesse caso, deverá fazer com que todos saibam disso com antecedência.
De vez em quando, todos médiuns, mesmo aqueles que incorporam, deveriam trabalhar como cambonos para poderem aprender mais e desenvolver a humildade, que é a característica mais importante que um médium deve ter.
Obs: Somente o Guia-Chefe deverá ter um cambono fixo e da confiança do sacerdote, pois provavelmente participará ativamente de todas as resoluções tomadas em relação a médiuns e ao Templo. Normalmente, o Guia-Chefe requer certa rapidez e presteza em seus atos e atendimentos, e só um cambono fixo poderá se prestar eficientemente como auxiliar.
Materiais básicos que os cambonos precisam ter durante os trabalhos:
Uma malinha (tipo mala de ferramentas), para colocar seus apetrechos de trabalho.
Uma sacolinha, pendurada no pescoço, com todo o material necessário para o atendimento imediato dos guias, como: isqueiro – caneta – bloquinho de papel, etc.
Um pano de cabeça (se for de uso do seu Templo).
Uma toalhinha branca (para higiene).
Veja bem: esta é uma lista de material utilizada normalmente. Desde que saiba qual entidade irá cambonear, o cambono deve saber se ela usa materiais específicos, tais como ervas, velas, bebidas, ferramentas de trabalho, etc. e se organizar junto ao médium com o qual trabalhará para ter tudo por perto.
É importante saber que todo o material de uso das entidades é de responsabilidade do médium que a incorpora e que o trabalho do cambono é estar atento para que este material não falte ou acabe, devendo comunicar o médium com antecedência quando o material estiver acabando.
Obs: O Cambono é um auxiliar do Templo e não um empregado dos médiuns. A educação e a lisura devem estar presentes a todo instante.

Água da Paz.


Quando alguém lhe provocar irritações- pegue um copo de água-beba um pouco e conserve o resto na boca. Não ponha- nem engula. Enquanto durar a tentação de responder- deixe a água banhando a língua. Esta é a água da paz

Chico Xavier

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Os Ciganos na Umbanda!

O Povo cigano, traz magia, amor e fartura.

Os mistérios desse povo nômade, ronda também as Giras de Umbanda. A presença dessas entidades é rara, mas quando chegam trazem com eles todos os mistérios da magia.
Mas não uma magia trabalhada apenas nas ervas e sim na destreza com que lidam com o astral, com seus punhais, suas cartas, bola de cristal, adivinhações, são verdadeiramente os "mágicos" da Umbanda.

São sutis, delicados, amorosos, práticos. Gostam da dança embaladas pelos Banjos, da comida farta, gostam de reunir sua "Compania" em volta de suas fogueiras, ou seja, gostam da fartura e da liberdade.

Não criam raiz, vão onde está a fortuna.Por não criar raízes, o povo cigano existe inclusive nos dias de hoje, em diversas partes do mundo. Na umbanda, se manifestam ciganos que são de origem oriental, como também ciganos de outras partes do mundo, inclusive brasileiros.

Salve os Ciganos!!!

Prece Caboclo 7 Pedreiras.

Vós, que com a força de vossas 7 pedreiras, mantém a sabedoria e a justiça de nosso Pai Xangô, olhai por nós e que Vossa Bondade se derrame por nossas cabeças, não nos deixes desamparados. Que a força de vossa primeira Pedreira, envie- nosos mais puros fluidos e sentimentos de amor e caridade por toda a humanidade e que todos os seres humanos possam sentir vossa real justiça. Que a vossa segunda Pedreira seja um escudo contra as injustiças que possam nos atingir. Que vossa terceira Pedreira seja a luz que nos guará através de nossas vidas, pelo caminho verdadeiro da salvação eterna. Que a vossa quarta Pedreira seja o peso que Vos colocará em cima de nossos erros e faltas e pedimos humildemente que nos guiai para que não possamos mais errar; ajudai- nos a nos manter dentro de vossas sábias leis. Que a vossa quinta Pedreira proteja- nos contra tudo e contra todos. E os que pensam cometer injustiças contra nós, seja a quinta Pedreira a luz que brilhará aos olhos dessas criaturas, mostrando- lhes o verdadeiro caminho do amor e da paz. Que a vossa sexta Pedreira seja o marco de uma nova era e que toda a proteção de nosso Pai Xangô caia como faíscas toda vez que possamos um erro ou uma injustiça cometer. Que a vossa sétima e última Pedreira seja a fonte onde iremos buscar o eterno consolo da verdade, do amor e da caridade. E que todas as vossas sete Pedreiras nos abeçoem e nos iluminem por toda uma Eternidade. Saravá Caboclo Sete Pedreiras, Saravá!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

7 Encruzilhadas.


A noite convidava à festa,
Os sorrisos pairavam no ar,
Os olhos percorriam a Vida
E as estrelas se faziam brilhar.

Tudo era alegria
Naquele dia qualquer....
Eu havia lhe feito promessas,
Eu havia lhe dado presentes...
Mas não contava que a felicidade
Tivesse um preço tão ardente!

A bela tentou me avisar,
Correndo pela ladeira...
Mas, chegou tarde, a pobre,
Pois já era feita a colheita!

Foi nas quebradas da noite,
Lá pras bandas do Tuití...

As bebidas e as gargalhadas
Criavam imagens berrantes
Quando o alvoroço chegou,
Dando fim ao som da música
Que naquele instante parou!

O infeliz mau amado,
Ferido no seu orgulho
De homem, de fera, de alma carente,
Lançou-me na escuridão
Feito um bicho doente!
O golpe a mim desferido
Com punhal ainda pulsa
E ainda lembro da noite,
Que mais sozinho fiquei,
Olhando-me sem entender,
Meu corpo frio, escondido,
Servindo de alimento
Para os vermes, apodrecer!

A tocaia do destino
Cumpriu-se no seu ardor,
Não sei bem quem desferiu
A primeira garrafada...
Porém, caindo, cambaleando,
Ainda zonzo, entendi:
- Eis-me a hora derradeira,
Eis que chega o meu fim!...

Embora a dor me pungisse o corpo,
Queimando-me as entranhas,
Ainda puder reter os olhos
Naquele pobre infeliz,
Porém, mais pena senti de mim...
- Deus do céu! O que eu fiz?!

Ainda lembro do olhar
De um amigo assustado,
O único a chorar o pranto
Da minha triste despedida,
Que volto a encontrar no tempo,
Feito Alma, minha amiga!

A rua se fez deserta
No morro do Tuití.
Não se soube do indigente
Que ali teve seu fim!

Mas que engano tão irônico,
Lá estava eu a penar
E nem mesmo outro infeliz,
Que eu pudesse abraçar...

Fiquei na escuridão das trevas,
O que chamam de Umbral,
E não sei por quanto tempo
Eu paguei pelo meu mal!

Até que um dia, Deus louvado,
Uma luz se acendeu,
Em meu caminho solitário,
Uma alma intercedeu!

Estendeu a sua mão,
Num gesto protetor,
Tirando-me das trevas
E me dando seu amor.

Ao anjo que me salvou
Após tantas preces pedidas,
O meu feliz obrigado,
A minha eterna amizade,
Adeus às trevas e ao medo,
Bendigo, hoje, seu nome:
Meu Amigo e Irmão Alfredo!

Hoje na minha lida,
De ajudar e servir,
Lição tiro da vida,
Daquela que perdi...

Não fazer mal a si mesmo,
Muito menos ao seu irmão,
Pois as contas se ajustam,
Do outro lado do portão!

Faço versos no Astral,
Como humilde versejador,
Canto as frases que repito
Para quem vem perguntar,
Pois hoje sou Exu pequenino
Na ânsia de ajudar,
Seguindo o Pai Maior
No seu gesto de amar!

E sou 7 Encruza por que jurei
7 mil vezes 7, perdoar
A toda e qualquer punhalada
Que me venha magoar!
E sou das Almas,.
Pois uma Alma sou,
Num eterno caminhar,
Em direção à Luz,
Sob o manto de Pai Oxalá

Sete Encruzilhadas.

REUNIÃO 11/AUDIÊNCIA PUBLICA 24 03 LEI CONTRA O CANDOMBLÉ E A UMBANDA


ATA da Reunião.

1- Encaminhamentos quanto ao PL. 992/2011 do Deputado Feliciano Filho que proíbe o uso de animais nos cultos religiosos no estado de São Paulo (Realização de Audència Pública em 24/03/2012 das 09h00 as 14h30);
2- Realização de audência Pública (14/04) sobre PLs. (Projetos de Lei) da Cãmara dos Deputados que tratam de temática semelhante;
3- Informes;


DIA: 11/02/2012 (SÁBADO)
HORÁRIO: 09h00 (Nove Horas)
LOCAL: ASE TORUM OFUM - ALCIDES DE AJAGUNAN
ENDEREÇO: Avenida Doutor Ataliba Soares de Sá, 220 - Parque Via Norte (Fone: 3245-0991 - Alcides de Ajagunan) . Ponto de referência: Deposito de Material de Construção, antiga CONSTRUVIP)

CONVIDAM:
Pai Airton de Ogum (9305-8043 / 3243-3301))
Maurílio D´Oxossi (9844-4269)
Toloji (9700-7087 / 3276-5687)

Povo do Axé, vamos nós unir.

Axé.

Pai Felipe D´ Xangô.